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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Adinâmica do trabalho
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TRABALHO E CAPITAL
Adeilton dos Santos, Graduando em Geografia-licenciatura pela UFS
Vivemos numa sociedade de consumo, típica de um sistema econômico capitalista que através dos séculos vem tragicamente promovendo desigualdades sociais nas diversas áreas de atuação da sobrevivência humana. O surgimento de novas dinâmicas atuantes nas atividades do trabalho tem seus fatores preponderantes na obtenção da matéria orgânica como reflexo dos processos desumanos em que o indivíduo não supera a condição de mercadoria a ser oferecido para os interesses do capital. Cria-se que o trabalho dignificasse o homem a partir do momento em que ele fosse inserido na lógica do capital, onde suas vontades e necessidades supostamente de um trabalhador livre não seriam cooptadas aos anseios do capitalista frio e cruel que lhes cegam a realidade.
Trabalhar sempre foi uma necessidade da humanidade, para a obtenção de sua sobrevivência, mas existe na história um diferencial nos tempos Bíblico, se comparado a realidade de hoje. Quando Deus após ter criado Adão e Eva e colocado no “Jardim do Éden” o trabalho não era penoso à princípio, até o momento que ocorreu a desobediência de ambos à ordem divina e então surgem as relações de tempo-espaço, para ser cultivado e trabalho-produção, pela necessidade de armazenar excedente. A labuta diária da maioria da população mundial está compreendida na busca da satisfação compulsiva não apenas do “pão nosso de cada dia”, mas da necessidade do reconhecimento como status de aceitação em determinado grupo social. É o consumismo valorativo do “ter” e não o do “ser”.
Mediando a descoberta de novas realidades de vivência humana, as invenções tecnológico-científicas são articuladas para fortalecer a idéia de que novas necessidades individuais são obrigatórias às classes sociais adquirirem, para que os comportamentos estejam coerentes as novas tendências de consumo. A lógica do trabalho no século XXI acompanha tacitamente à produção industrial nos mínimos detalhes da exploração e expropriação do trabalhador, de todo universo instrumental que lhes confira capacidade de se tornar independente financeiramente. Mantê-lo na condição de apenas proprietário da sua força de trabalho é a arma principal do sistema capitalista, “que ao fim e ao cabo” reduz substancialmente a classe trabalhadora à mercadoria para o capital sem perspectiva alguma de promover sua reprodução na sociedade, ou seja, o trabalhador braçal por esta lógica, nunca se tornaria um detentor dos meios de produção por mais que aumentasse suas horas de trabalho.
Entendemos que os papéis exercidos pelas partes relevantes da constituição do capital financeiro de banqueiros, industriais, latifundiários e empresas multinacionais lucram fabulosamente a mais-valia extraída dos trabalhadores. Todos os recursos empregados no processo produtivo lhes garantem a sua perfeita reprodução de condição de classe social; e a essa discrepância do modelo econômico e da divisão de classes, surge uma inibição da crítica do processo que ao longo dos anos permeiam ações mitigadoras de focos de tensões sociais, onde a alienação a fatos verídicos são manipulados pelos dominantes do capital com proteção real do Estado.
A falácia dos direitos jurídicos sociais do trabalho vem comprovando que as ações dos responsáveis pela proteção do cidadão tem sido frouxa na exigência das obrigações por parte de empresários e capitalistas que deveriam priorizar a classe trabalhadora no que diz respeito à saúde e o bem estar social. As regras estão do lado do patrão e ninguém ao lado do trabalhador; os instrumentos que seriam de defesa, como a carteira de trabalho e as leis trabalhistas, se tornam armas ofensivas aos próprios empregados , onde eximem de qualquer culpa ou punições severas o empregador. Pagar um salário mínimo mesmo que ao cidadão não lhe dê a condição real de sobrevivência, se torna o essencial mecanismo de toda obrigação social diante da Lei.
Nossa responsabilidade nesta sociedade não é a de destruir os modelos dominantes que massacram a humanidade, mas deixar arruinar-se por si só. Diagnosticar as aberturas estruturais deste sistema sim, afim de promover uma mudança nas cabeças pensantes desta sociedade que ao longo dos anos foi sugada pelo mito do capitalismo, estrategicamente na exploração e expropriação do ser humano na sua força de trabalho como um simples produto comercializável no mercado a preços injustos e em circulo utilizá-los por diversos estágios da sua cadeia produtiva.
Trabalhar sempre foi uma necessidade da humanidade, para a obtenção de sua sobrevivência, mas existe na história um diferencial nos tempos Bíblico, se comparado a realidade de hoje. Quando Deus após ter criado Adão e Eva e colocado no “Jardim do Éden” o trabalho não era penoso à princípio, até o momento que ocorreu a desobediência de ambos à ordem divina e então surgem as relações de tempo-espaço, para ser cultivado e trabalho-produção, pela necessidade de armazenar excedente. A labuta diária da maioria da população mundial está compreendida na busca da satisfação compulsiva não apenas do “pão nosso de cada dia”, mas da necessidade do reconhecimento como status de aceitação em determinado grupo social. É o consumismo valorativo do “ter” e não o do “ser”.
Mediando a descoberta de novas realidades de vivência humana, as invenções tecnológico-científicas são articuladas para fortalecer a idéia de que novas necessidades individuais são obrigatórias às classes sociais adquirirem, para que os comportamentos estejam coerentes as novas tendências de consumo. A lógica do trabalho no século XXI acompanha tacitamente à produção industrial nos mínimos detalhes da exploração e expropriação do trabalhador, de todo universo instrumental que lhes confira capacidade de se tornar independente financeiramente. Mantê-lo na condição de apenas proprietário da sua força de trabalho é a arma principal do sistema capitalista, “que ao fim e ao cabo” reduz substancialmente a classe trabalhadora à mercadoria para o capital sem perspectiva alguma de promover sua reprodução na sociedade, ou seja, o trabalhador braçal por esta lógica, nunca se tornaria um detentor dos meios de produção por mais que aumentasse suas horas de trabalho.
Entendemos que os papéis exercidos pelas partes relevantes da constituição do capital financeiro de banqueiros, industriais, latifundiários e empresas multinacionais lucram fabulosamente a mais-valia extraída dos trabalhadores. Todos os recursos empregados no processo produtivo lhes garantem a sua perfeita reprodução de condição de classe social; e a essa discrepância do modelo econômico e da divisão de classes, surge uma inibição da crítica do processo que ao longo dos anos permeiam ações mitigadoras de focos de tensões sociais, onde a alienação a fatos verídicos são manipulados pelos dominantes do capital com proteção real do Estado.
A falácia dos direitos jurídicos sociais do trabalho vem comprovando que as ações dos responsáveis pela proteção do cidadão tem sido frouxa na exigência das obrigações por parte de empresários e capitalistas que deveriam priorizar a classe trabalhadora no que diz respeito à saúde e o bem estar social. As regras estão do lado do patrão e ninguém ao lado do trabalhador; os instrumentos que seriam de defesa, como a carteira de trabalho e as leis trabalhistas, se tornam armas ofensivas aos próprios empregados , onde eximem de qualquer culpa ou punições severas o empregador. Pagar um salário mínimo mesmo que ao cidadão não lhe dê a condição real de sobrevivência, se torna o essencial mecanismo de toda obrigação social diante da Lei.
Nossa responsabilidade nesta sociedade não é a de destruir os modelos dominantes que massacram a humanidade, mas deixar arruinar-se por si só. Diagnosticar as aberturas estruturais deste sistema sim, afim de promover uma mudança nas cabeças pensantes desta sociedade que ao longo dos anos foi sugada pelo mito do capitalismo, estrategicamente na exploração e expropriação do ser humano na sua força de trabalho como um simples produto comercializável no mercado a preços injustos e em circulo utilizá-los por diversos estágios da sua cadeia produtiva.
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